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2003

Mestrando(a)

MARCELO RIBEIRO DANTAS

Título

“FRANKENSTEIN: MONTRUOSIDADE E CONTEMPORANEIDADE”

Orientador(a)

Profª. Drª. Maria Lúcia Campanha da Rocha Ribeiro

Ano da defesa

2003

Resumo

Este estudo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a influência que o monstro – esse mitológico personagem literário – apresenta na cultura, no imaginário e nas necessidades significativas da sociedade. A abordagem escolhida é a do diálogo entre campos variados sejam eles literários, antropológicos, históricos, mitológicos ou psicológicos. Baseado nas clássicas narrativas onde o monstro é personagem, e principalmente na literatura gótica, esta pesquisa caracteriza-se pela demonstração da devoração da identidade do criador pela criatura, tomando o monstro de Frankenstein como exemplo de passagem e diálogo entre os românticos e os contemporâneos no âmbito da identidade inerente ao processo de criação mítica. Neste estudo é seguida uma linha de pensamento e aprofundamento partindo da categorização da literatura onde é reaceso o tema do monstro – o romantismo negro: gótico -, ou seja, a influência desta literatura não canônica sobre o imaginário mítico popular. Em um segundo momento analisa-se o conceito, a história e definitiva inserção do monstro em nosso imaginário, cultura e sociedade. Finalmente, em um último momento, toma-se unicamente a figura da criatura de Frankenstein para defini-la não só como o fulminante monstro já concebido, mas para destacar sua existência e influência contemporâneas.

 

Mestrando(a)

MARIA ELISA ESCOBAR THOMPSON

Título

“VIAGENS, VIAJANTES E VIAJEIROS: ALEGRIA DE NÁUFRAGOS”

Orientador(a)

Profª. Drª. Maria Lúcia Campanha da Rocha Ribeiro

Ano da defesa

2003

Resumo

Esta dissertação de Mestrado foi motivada por interesse na trajetória de Murilo Mendes enquanto poeta brasileiro que escreve versos em Língua Italiana e realiza uma viagem identitária que ultrapassa o geográfico, bem como na trajetória inversa do ítalo-egípicio Giuseppe Ungaretti, também pertencente ao grupo dos viajeiros . Com essa expressão desejamos designar os estrangeiros que fazem da passagem ou do país escolhido uma pátria-outra , somada à terra natal, construindo uma origem sempre múltipla. O estudos é centrado no livro Ipotesi, obra pouco estudada no Brasil, apesar de sua grande importância como viagem em versos de um poeta brasileiro pelas letras italianas . Ainda que possua caráter fotográfico, Ipotesi não é simples diário de viagem, é uma obra poética que retorna a imagem infantil do menino que queria ir para Juiz de Fora à China a cavalo e fez com as travessias posteriores , não necessariamente geográficas, ultrapassassem tempo e espaço. Para desenvolver o trabalho impôs-se um diálogo com Giuseppe Ungarette, escolhido por sua trajetória apaixonante, tão próxima e ao tempo tão distante da de Murilo Mendes. O grande desafio foi conjugar a identidade dos poetas na diferença no tratamento estético do texto e nos temas dos escritores, cujos pontos de interseção foram o Brasil, a Itália e a condição de viajeiros que carregam na mala identidades culturais múltiplas.

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