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GRUPO NAMIDIA PRODUZ OFICINAS INFORMATIVAS PARA ESTUDANTES

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Durante todo o mês de junho e início de julho, o grupo de pesquisa “Narrativas Midiáticas e Dialogias” (CNPq/UFJF) produziu oficinas em vídeo sobre jornalismo e fake news, com foco no contexto da pandemia. A proposta de extensão “Oficinas informativas sobre a Covid-19: ação educacional de prevenção e contra fake news durante a pandemia” foi apresentada em atendimento à chamada da UFJF para ações de prevenção e enfrentamento à Covid-19, e foi registrada na Proex/UFJF. 

  

O trabalho foi todo feito de forma remota, com pesquisa sobre os temas e produção de material educacional em vídeo, voltado para estudantes do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. “Foi uma ação de extensão que demandou para a equipe estudo dos temas propostos, discussão sobre linguagem a ser utilizada, sobre abordagem, criação de roteiro audiovisual, seleção de imagens, edição do material, tudo de forma remota, com todos os desafios que tal situação nos impõe nesse momento. Foi gratificante e muito rico como ação extensionista, mas também como ensino e pesquisa no grupo”, avalia a professora Cláudia Thomé, coordenadora do projeto.

 

A equipe contou com quatro discentes do PPGCOM/UFJF, sendo três bolsistas de pós-graduação com fomento da Propp/UFJF e uma da Capes, e ainda com um estudante de graduação do curso de Jornalismo, que fez a identidade visual do projeto e a edição dos vídeos. 

  

“Eu acredito que a oficina sobre Fake News cumpre um papel social fundamental da Universidade, sobretudo, em meio a essa crise sanitária e de saúde. Em um período com tanta circulação de informação, muitas delas falsas, o nosso trabalho torna-se um importante instrumento para a população no combate às fake news mostrando as consequências negativas dessa prática e que a responsabilidade na coibição à circulação desse tipo de conteúdo nocivo é responsabilidade de todos”, comenta Pedro Miranda, doutorando do PPGCOM UFJF.

 

Leiliane Germano, mestranda do PPGCOM UFJF, ressalta a importância de compreender desde cedo a identificar uma notícia falsa. “Por isso a relevância dessa oficina com estudantes. Se todos nós entenderemos a importância de checar uma informação antes de compartilhar podemos reduzir esse alto índice de propagação de discurso de ódio e manipulação de fatos que tem influenciado até mesmo no cenário político do país”, afirma.

  

As oficinas foram disponibilizadas no canal do YouTube do grupo como material complementar, de forma colaborativa, para docentes de Língua Portuguesa da rede pública que desejarem enviar às suas turmas os vídeos ou incluí-los nas aulas remotas. “As oficinas trazem uma nova abordagem, de forma lúdica, de conteúdos previstos na Base Nacional Comum Curricular, e ficam disponibilizados como material opcional”, explica o professor Marco Aurelio Reis, que supervisionou a produção de conteúdo das oficinas como pesquisador do grupo e também como professor de Língua Portuguesa da rede estadual. “As oficinas atenderam também a uma ação transdisciplinar com informações sobre a Covid, formas de prevenção, como evitar o contágio, com orientação de pesquisadores de outras áreas”, completa.

 

Os episódios contaram com a participação de pesquisadores e docentes da Comunicação, do Direito e da Medicina, que gravaram sonoras para os vídeos, explicando as temáticas propostas. As Oficinas foram divididas em cinco temas: O que é notícia; Jornalismo, dados e o papel certificador; o que é fake news?; Fake news e responsabilidade cidadã; e  Informações corretas salvam vidas.

 

O projeto tinha como principal objetivo capacitar estudantes para uma visão crítica da mídia, mostrando o papel certificador do jornalismo, o risco de compartilhar informações sem checagem, os canais que sinalizam o que é fato e o que é fake, e divulgando informações apuradas e certificadas sobre a pandemia. “Com essas ações, buscamos colaborar não só com a formação dos estudantes, mas também com uma desejada redução na propagação do vírus em diversas famílias, partindo da certeza de que a informação correta pode salvar vidas”, completa Thomé.

 

Sobre a certificação das informações, Vanessa Martins, mestranda do PPGCOM e integrante da equipe, ressalta que “Os profissionais que foram trazidos durante as oficinas são muito qualificados, o que permitiu que eles falassem com certificação sobre as contribuições que poderiam ser dadas nas suas respectivas áreas de conhecimento”.

 

A mestranda Laura Sanábio, que participou da realização dos roteiros, comenta sobre a importância de reunir todas essas informações: “É super interessante falar sobre as fake news e os problemas que elas podem causar, e acho que é essencial mostrar, também, o que pode ser feito para combater esse tipo de material e, mais ainda, onde buscar as notícias verdadeiras”.

 

O conteúdo completo está disponível no canal do YouTube do grupo Narrativas Midiáticas e Dialogias. As Oficinas também estão disponíveis no Facebook e no Instagram do grupo. Mais informações no site: https://www.ufjf.br/narrativasmidiaticas/projetos/oficinas-namidia-4/ 

 

Equipe das Oficinas Namidia: 

Coordenação geral: profª Drª Cláudia Thomé

Supervisão de conteúdo: prof. Dr. Marco Aurelio Reis

Apresentação e edição: Vanessa Martins (mestranda) e Pedro Miranda (doutorando)

Produção e roteiro: Laura Sanábio (mestranda) e Leiliane Germano (mestranda)

Identidade visual e edição de vídeo: Matheus Tavares (graduando de Jornalismo)