Apoio: FAPEMIG
Duração: 2009/2010
Trata-se de uma pesquisa-ação, na perspectiva da Sociolinguística, feita na escola, com os professores e com os alunos entre 11 e 14 anos de idade, identificados como nível 1 de alfabetismo funcional (INAF), atendidos pelo Projeto. São questões a serem investigadas:

• Até que ponto o distanciamento entre a variedade lingüística do aluno e a que a escola lhe apresenta como a única legítima e recomendável pode afetar suas crenças em relação a sua competência de aprendizagem dessa variedade que lhe é estranha?
• Em que momento do processo a criança toma consciência dessa diferença?
• Quais os primeiros sinais indicadores desse fenômeno?
• Quais as crenças dos professores e dos alunos a respeito da viabilidade de ensinar/aprender a escrita e a leitura, tendo em vista o preconceito lingüístico na escola?

As ações empreendidas procuraram desenvolver, nos alunos, crenças positivas sobre sua variedade dialetal, ao mesmo tempo em que os levam a se tornarem conscientes da existência da variedade culta da língua e da necessidade de aprendê-la, tornando-se, assim, bidialetais.

Bolsistas da Graduação (Letras):

Simone Rodrigues Peron (BIC/FAPEMG)

Lívia Arcanjo do Nascimento (PROBIC/FAPEMIG)

Patrícia Rafaela Otoni Ribeiro (voluntária)

Aluno de Mestrado:

Bruno Defilippo Horta

Núcleo FALE – Formação de Professores, Alfabetização, Linguagem e Ensino