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Juiz de Fora: Cidade Negra

 

capa2JUIZ DE FORA: CIDADE NEGRA – Centro Virtual de Referência da Memória Negra em Juiz de Fora

 

De maneira geral, quando se pergunta pelas ruas de Juiz de Fora sobre as raízes de sua fundação, a respostas mais comuns fazem lembrar dos imigrantes alemães, italianos e europeus de maneira geral,que chegaram na cidade por volta dos anos finais do século XIX,e início do século XX. Também é costumeiro se deparar com a citação de nomes como o do empreendedor Mariano Procópio Ferreira Lage, idealizador da estra União Industria e do engenheiro Henrique Halfeld, que da nome ao parque que se encontra no coração da cidade e a rua mais conhecida do município. Entretanto, quando se anda pela maioria das ruas e bairros da cidade, é possível perceber uma população que marjoritariamente possui características negras, o que muito se diferencia da memória geralmente lembrada e que remete a grupos étnicos brancos. Assim, perguntamos, o que se passou com a memória negra em Juiz de Fora? Por que essa memória não é cultivada entre a população? É notória a invisibilização do povo negro em Juiz de Fora. O projeto “Juiz de Fora, Cidade Negra” é a mais nova iniciativa doLaboratório de História Oral e Imagem da UFJF voltada para o resgate e exposição das histórias da população negra de JF. O objetivo deste trabalho orientado pela professora Hebe Mattos e desenvolvido pelos bolsistas do laboratório é, pouco a pouco, reunir neste portal trabalhos acadêmicos, entrevistas, imagens, e tudo mais que remeta a memória negra em Juiz de Fora. Para chegar a página do projeto, basta clicar no link a seguir e então navegar pelo acervo aberto que estará em permanente construção. Aguardamos sua visita e contamos com a participação de todos para a formação do acervo e divulgação dessas histórias tão ricas e ao mesmo tempo tão violentamente silenciadas na cidade.

Projeto desenvolvido sob coordenação associada de Hebe Mattos (pesquisadora do CNPq com o projeto Passados Sensíveis: memória e amnésia da escravidão e do racismo no Sudeste do Brasil) e Giovana Castro (doutoranda UFJF com o projeto Obás em riste: estratégias de resistência de mulheres negras em movimentos sociais de Juiz de Fora, sob orientação de Fernanda Thomaz), com os bolsistas de iniciação científica:  Amanda Pimentel Lira Cruz, Jéssica Mendes, Luís Roberto da Silva Cruz, Luiza Rocha, Vanessa Ferreira Lopes.