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Diante do desafio do CRDH de desenvolvimento pessoal e acadêmico dos participantes, o eixo Direitos Humanos e Diversidade tem atuado principalmente junto a movimentos sociais, educativos e institucionais. Trata-se de um eixo de prática extensionista que provoca seus membros a lidar com as dificuldades de reunir, em um sentido único, a pluralidade dos grupos minoritários que envolvam a temática de gênero, sexualidade, raça e etnia. Tal provocação é potencializada pela resistência social (local) desencadeada pela visibilidade e presença desses grupos no espaço público, ao reivindicarem igualdade política, especialmente quando se trata dos problemas que envolvam a relação entre diversidade e laicidade.
Em 2019, foi feito um recorte de sua atuação a partir da questão de gênero, por meio de intervenções públicas. Este ano, pretende-se manter essa atuação (sobretudo em movimentos sociais), efetuar a manutenção das rodas de conversa em espaços públicos e verificar a possibilidade de criação de grupos de discussões sobre a temática do eixo.
Avalia-se, em decorrência do caráter desestruturante dos sentidos de diversidade (gênero, religiosa, étnica, racial, cultural, minorias, idosos, criança e adolescente), problematizar o significado de “vulnerabilidade” social junto a audiências extra-acadêmicas, para possível produção de materiais de formação, em cooperação com profissionais que atuem nas áreas que impliquem, principalmente, a assistência social.
Pretende-se, também, uma abordagem da questão da adoção tardia, em vista de sua relação desigual ao perfil de adoção de recém-nascidos. Objetiva-se atuar no gargalo institucional que transpassa essa questão: o acolhimento de crianças e adolescentes desenvolve-se a partir de marcos estários; ao completarem 18 anos, não mais fazem jus ao amparo até então recebido, em um contexto de potencial ausência de rede de apoio familiar. Busca-se, assim, fazer levantamento das medidas adotadas pelas instituições de acolhimento em Governador Valadares em prol dessas pessoas que não forem/foram adotadas, bem como da construção conjunta de possibilidades à realidade valadarense.
Centro de Referência em Direitos Humanos