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Júri simulado efetiva ensinamentos para alunos do Direito da UFJF

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Para alunos na plateia ou na bancada do tribunal, o júri reforçou os aprendizados de sala de aula (Foto: Jéssica Alvim/Proex)

O Núcleo de Prática da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com apoio da Pró-reitoria de Extensão (Proex), promoveu uma experiência cênica em prol do conhecimento: a realização de um júri simulado, adaptado do caso de incêndio na da Boate Kiss, ocorrido em 2013. Parte da disciplina de Prática III, a atividade primou pelo exercício aprofundado de julgamento dentro do processo penal de competência do Tribunal do Júri, em segunda fase de instrução, a que ocorre em plenário.

Aberto à comunidade em geral, o evento aconteceu no auditório do Júri do Fórum Benjamim Colucci em Juiz de Fora, no dia 21 de agosto. Com mais de 150 pessoas, o plenário foi organizado e exercido por discentes sob a coordenação do professor João Beccon de Almeida Neto. A fictícia sessão foi presidida pelo Exmo. Dr. Daniel Réche Motta, juiz em exercício da vara criminal. Além disso, contou com a participação do docente da Faculdade de Direito da UFJF e promotor de Justiça, Cleverson Raymundo Sbarzi Guedes, e do defensor público Ruben Resende Soares de Oliveira, na assistência aos alunos durante os trabalhos.

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O desenrolar dos trabalhos contou com a participação do juiz em exercício, Daniel Réche Motta, do professor da UFJF e promotor, Cleverson Raymundo Sbarzi Guedes, e do defensor público Ruben Resende Soares de Oliveira (Foto: Jéssica Alvim/Proex)

Marcus Felipe de Souza Castro, estudante do 8º período, atuou como advogado de defesa do caso. De acordo com ele, “o júri simulado foi um evento bem acima da nossa expectativa. Em uma ocorrência tão polêmica como a da boate Kiss, foi árdua a tarefa de defender um dos sócios da casa.” O aluno aponta ainda os aprendizados adquiridos nessa experiência. “Posso dizer que foi uma experiência muito gratificante para mim, que cresci e aprendi muito em um evento como esse. Como um admirador do direito penal, situações simuladas como essa ajudam o aluno a se desenvolver e a enxergar o que querem para o futuro.”

Ao assistir o júri, a aluna do 4º período, Ana Amélia Carvalho, ficou surpreendida. “Foi melhor do que eu esperava, apesar de a condenação não ter me agradado. Os alunos responsáveis pela acusação e pela defesa argumentaram com propriedade e se saíram muito bem. Foi uma experiência enriquecedora para minha formação como estudante de Direito, pois serviu para mostrar, inclusive, que a educação e o conhecimento podem ser passados através de projetos divertidos, além do ensino maçante da sala de aula.”

Também do 4º período, a acadêmica e espectadora Bruna Rosa ressalta a importância desse tipo de ação. “A Faculdade tem que sempre unir a teoria aprendida em sala com a sua aplicação utilizada nos dias atuais. Dessa forma, o júri simulado foi um passo de destaque para essa união.”

 

Outras informações: (32) 3215 – 5654 / (32) 3215 – 2962 (Núcleo de Prática Jurídica)

 

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