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Artesanato com materiais recicláveis oferece inclusão social e geração de renda

Toalhas, bolsas, quadros, potes e porta-guardanapos são exemplos dos produtos criados pela entidade (Foto: Angélica Simeão/Proex)

Toalhas, bolsas, quadros, potes e porta-guardanapos são exemplos dos produtos criados pela entidade (Foto: Angélica Simeão/Proex)

A paciência é um elemento imprescindível apontado por algumas pessoas na criação de peças artesanais. No entanto, também é certo dizer que essa virtude é uma das consequências que o artesanato proporciona. A História registra que os primeiros artesãos surgiram em 6000 a.C. quando o homem tecia com fibras de animais e vegetais ou fabricava cerâmica para armazenar e coser alimentos. Com o passar dos anos, novas técnicas foram desenvolvidas e diferentes materiais começaram a ser utilizados como matéria-prima.

Há pouco mais de cinco anos, um grupo de artistas se reunia na Zona Norte para gerar renda por meio das práticas que realizavam. Logo, a equipe começou a palestrar cursos que deram origem à associação de artesanato “Mãos que Geram Artes”, com o apoio da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Federal de Juiz de Fora (Intecoop/UFJF).  Na fabricação, são usados materiais recicláveis como capas de sombrinha e caixas de leite. Regularmente, são promovidos desfiles para divulgação das peças.

Inclusão social
Numa primeira etapa, oficinas são ministradas para grupos formados por penitenciários, menores infratores e moradores de rua. Para o coordenador da Intecoop, professor Petrônio Barros, a participação dos grupos gera renda para eles e sua família, além de promover sua inserção na sociedade por meio de seu trabalho.

Para o coordenador da Intecoop, professor Petrônio Barros, a participação dos grupos gera renda para eles e sua família, além de promover sua inserção na sociedade por meio de seu trabalho (Foto: Tatiane Oliveira/Proex)

Para o coordenador da Intecoop, professor Petrônio Barros, a participação dos grupos gera renda para eles e sua família, além de promover sua inserção na sociedade por meio de seu trabalho (Foto: Tatiane Oliveira/Proex)

Posteriormente, é desenvolvido levantamento sobre qual técnica interessa mais ao grupo atendido. A fase seguinte é a de aperfeiçoamento, elaboração e comercialização das peças. O lucro das vendas é repassado aos artesãos.

Atualmente, cerca de 3 mil pessoas participam da associação. As artesãs Delce Batista e Alcina Viana também atuam na coordenação e acreditam que o trabalho oferece uma nova oportunidade. “É gratificante acompanhar o desenvolvimento e as amizades que surgem”, afirma Delce. O bem-estar, a autoestima e a disciplina são indicados por ela como características básicas que os integrantes devem ter ou precisam adquirir durante as atividades.

Capacitação e venda
As cooperativas que desejam oferecer o curso dado pela associação devem entrar em contato pelo telefone (32) 3221-6324 ou pelo email delce.helena@yahoo.com.br. As peças artesanais são vendidas na Tenda de Minas Solidária, no Espaço Mascarenhas, localizado na Avenida Getúlio Vargas 200, Centro.

Outras informações: (32) 2102-3397 (Intecoop/UFJF)