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Projeto busca promover acessibilidade em espaços públicos de Juiz de Fora

As barreiras encontradas nos espaços públicos das cidades, como escadas, buracos e meios-fios, podem comprometer a locomoção das pessoas e impedir que elas realizem de forma satisfatória seus trajetos. Com o objetivo de adequar esses espaços, tornando-os mais acessíveis e democráticos, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) desenvolveu o projeto “Acessibilidade em Espaços Públicos de Juiz de Fora”, coordenado pelo professor do curso de Arquitetura e Urbanismo, Emmanuel Rezende.

O projeto está em fase inicial, na qual estão sendo realizados estudos sobre os conceitos espaciais necessários à aplicação prática. “É preciso analisar os potenciais espaços públicos para contribuir com melhorias a partir do acesso mais eficaz”, explica Rezende. Em seguida, serão levantados dados e estudos para acompanhar diferentes locais de Juiz de Fora, como ruas, praças e parques.  Segundo o coordenador, tais áreas precisam de trabalho técnico que delimite os espaços de aplicação que o projeto contemplará.

Professor Emmanuel Rezende: “É preciso analisar os potenciais espaços públicos para contribuir com melhorias a partir do acesso mais eficaz” (Foto: Tatiane Oliveira)

Professor Emmanuel Rezende: “É preciso analisar os potenciais espaços públicos para contribuir com melhorias a partir do acesso mais eficaz” (Foto: Tatiane Oliveira/Proex)

A iniciativa procura atender as demandas do município. Para o docente, o espaço público acessível deve estar disponível a todos, inclusive para pessoas com necessidades físicas especiais, crianças, adultos e idosos. “A acessibilidade compreende a obtenção de espaços adequados às necessidades e anseios de diferentes pessoas independente de suas capacidades funcionais, ou seja, suas características físicas e mentais.”

Rezende explica que o projeto envolve quatro critérios para seu desenvolvimento e avaliação. O primeiro é a deslocação, no qual é necessário compreender o motivo que levam as pessoas a frequentar determinado espaço e como fazem para se deslocar dentro dele. Em seguida, serão avaliados os critérios de utilização e orientação, para identificar como as pessoas otimizam esses locais  e quais são as preferências de orientação dentro do ambiente urbano. Por fim, o projeto analisará a comunicação com o espaço, principalmente, por meio de iniciativas de informação, como as placas de trânsito.