cinco equipes formadas por alunos do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica apresentaram seus robôs LinusBot (Foto: Alexandre Dornelas)

Cinco equipes formadas por alunos do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica apresentaram seus robôs LinusBot (Foto: Alexandre Dornelas)

A etapa final da VIII LinusBot – Corrida de Robôs, promovida pelo Programa de Educação Tutorial do curso de Engenharia Elétrica (PET Elétrica) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) –  aconteceu na última terça-feira, dia 19.

Em um clima descontraído, as cinco equipes formadas por alunos do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica apresentaram seus robôs LinusBot, capazes de completar um circuito reconhecendo uma linha preta no chão. Todas as criações foram desenvolvidas nas últimas semanas com a orientação dos integrantes do PET Elétrica, que ministrou aulas teóricas e práticas para os calouros.

Aprendizado mútuo

Participante do PET e organizador do evento, Pedro Paulo destaca que 38 alunos participaram do evento e que o projeto ultrapassa a simples competição, uma vez que também visa à integração entre calouros e veteranos. “Foram em torno de sete aulas, montadas pelos integrantes do PET de programação, de eletrônica de montagem de robô. Com esta base e integração, os participantes foram capazes de montar suas equipes para execução final e escrita da programação.”

Esta é a oitava edição da Corrida e para os organizadores, o projeto se torna importante enquanto agrega a prática na tutoria de conteúdos e a consolidação de conhecimentos relacionados à aplicação de projetos.

Os calouros tiveram possibilidade de escolha, tanto na montagem quanto na criação dos códigos. Para Pedro Paulo, o detalhe no código que comanda os sensores é o diferencia cada equipe nomeadas de Toretto, Canarinho Pistola, Carreta Furacão, Winx e Laranja.

Dedicação

O participante Bernardo Assad conta que o processo de construção física do LinusBot é relativamente rápido, porém, colocá-lo para funcionar exigiu algumas horas extras e finais de semana. “Construir é rápido, mas botar para funcionar é complicado, porque cada o robô faz uma coisa, era muito inconsistente. Então todo dia que podia, fora do horário, eu buscava trabalhar nele.”

Também participante da competição, o estudante Douglas Vieira relata que até no último minuto foram realizadas mudanças em sua construção. “É muito difícil calibrar o robô, tivemos problemas com as rodas, trocamos no último dia porque estava derrapando. Agora há pouco tivemos a ideia de colocar fita adesiva também para fixar melhor, mas vale muito a pena.”

Vencedores

A etapa final da corrida, que foi aberta ao público, consistia numa pista branca com um circuito em linha preta com curvas e obstáculos. Os robôs deveriam completar o circuito da largada à chegada no menor tempo possível. Foram realizadas duas rodadas, com um tempo limite para cada equipe de três minutos cada rodada.

Nos intervalos, além da distribuição de algodão doce, foi organizado um jogo de perguntas e respostas de conteúdo geral para os integrantes das torcidas, que tiveram a oportunidade de ganhar brindes.

Com tempo de 36 segundos e 235 centésimos, o robô Red2-D2 da equipe Toretto conseguiu completar a volta mais rapidamente. A equipe dos estudantes Isabela Almeida, Nathalia de Assis, Helena Bernardes, Maria Clara Rangel, Vinicius Castro, Bernardo Almeida e Theo Páscoa foi premiada com copos, chaveiros, e bolsas de estudo em cursos.

Integrante da equipe vencedora, Bernardo Almeida recomenda a experiência a todos os calouros. “Foi muito bom porque eu sou da Engenharia Elétrica – Sistemas de Potência e tinha muita dúvida em qual área da Engenharia Elétrica eu iria seguir. Participar da Corrida me proporcionou conhecer outras áreas do curso, além de aprender programação e eletrônica. Foi uma experiência muito boa”, avalia.

Confira o vídeo de apresentação de uma das competições:

Outras informações: PET Elétrica