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Karma Lekshe Tsomo falará sobre o empoderamento das mulheres nos meios de estudos religiosos e da sociedade (Foto: CEBB)

Pesquisadora, monja e ativista feminista, Karma Lekshe Tsomo ministra a palestra “Mulheres, compaixão e justiça social”, nesta quinta-feira, 7, a partir de 18h30, na sala BI-7 do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O enfoque do encontro será discutir o papel e o empoderamento das mulheres nos meios de estudos religiosos e da sociedade.

No Budismo, a discussão do papel da mulher tem sido recorrente principalmente pela estrutura patriarcal que sustenta o sistema ético e filosófico dos seguidores da religião. Desta forma, o protagonismo da mulher frente a novas dinâmicas é cada vez mais necessário.

“Qualquer que seja o gênero que calhou de termos nesta vida, precisamos deixar de lado quaisquer concepções errôneas que tenhamos sobre as capacidades das mulheres e encorajá-las a tornarem-se os exemplos que precisamos ver no mundo”, escreveu a monja em um artigo sobre o futuro da mulher no budismo.

A palestra na UFJF é gratuita,  sem necessidade de inscrição prévia, e acontece por mediação do Centro de Estudos Budistas Bodisatva (Cebb), tendo tradução simultânea.

A pesquisadora
Karma Lekshe é estudiosa de Ciências da Religião e está realizando, desde maio, ciclos de estudos em várias cidades do Brasil. Após a passagem por Juiz de Fora, ela ainda realiza um encontro no Rio de Janeiro.

Ordenada em 1977, Karma estudou durante 15 anos o budismo tibetano em Dharamsala, cidade do norte da Índia. Atualmente, leciona na Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, e conta com mais de nove livros publicados, discutindo, prioritariamente, a temática das mulheres no Budismo, questões da morte e o morrer além da filosofia e ética budista.

Além dos trabalhos acadêmicos, ela integra ações de formação, ativismo social e feminismo por meio da Associação Internacional Sakyadhita de Mulheres Budistas e Fundação Jamyang, projeto idealizado por ela para levar educação às mulheres de países em desenvolvimento.