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Trabalho possibilita aos participantes acesso a conhecimentos básicos sobre manejo com segurança de ferimentos (Foto: Divulgação)

Desenvolvido com estudantes da Escola Estadual Nyrce Villa Verde Coelho de Magalhães, no Bairro São Pedro, o projeto de extensão “Ação educativa em comunidade para manejo de ferimentos e curativos” tem o objetivo principal de fornecer esclarecimentos e informações básicas sobre ferimentos e curativos à população de escolas públicas e condomínios.

No total, 101 alunos participaram de todas as atividades, que são ministradas por seis acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com o apoio do orientador, o professor e chefe do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina, José Antônio Chehuen Neto.

Conforme explica Chehuen, o trabalho possibilita aos participantes “o acesso ao conhecimento para o manejo básico com segurança de um ferimento quando envolvido em uma situação semelhante e as medidas a serem tomadas”.

As atividades são desenvolvidas quinzenalmente, com duração de um semestre letivo, sendo o restante dos dias dedicados à análise dos dados. A cada semestre se inicia uma nova turma de alunos e os temas são variados: esclarecimentos sobre as suturas (pele e tecido subcutâneo); prática de curativos; manejo de queimaduras; ferimentos com risco de exposição ao tétano; vacinação e soroterapia; além de ferimentos contaminados, puntiformes e abrasivos.

Conscientização
“Uma meta de impacto social é a conscientização voltada para a prevenção de acidentes que possam culminar em ferimentos, promovendo a educação no que se refere à ocorrência desses eventos em ambientes domésticos, assim como as maneiras viáveis para evitá-los”, explica o professor.

Antes e após o desenvolvimento das atividades do projeto, os alunos da Escola responderam um questionário que continha nove questões, pertinentes a todos os temas abordados. Segundo Chehuen, os resultados se mostram satisfatórios. “Após a finalização das atividades percebemos que 57,85% dos alunos acertaram as perguntas antes do início e 67,05% acertaram depois das atividades; assim, houve um aumento percentual de 17,30% na taxa de acerto das questões. Concluímos que houve uma melhora no nível de conhecimento dos alunos acerca dos temas, possibilitando uma melhor evolução clínica”, aponta.

Segundo o médico, é preciso orientação sobre o tema, pois, independente de sexo, idade ou raça, as feridas acometem a população de uma forma geral, o que gera um alto número de pessoas com alterações na integridade da pele, determinando um alto custo financeiro, seja ao indivíduo ou à instituição de saúde, apresentando-se como um problema de saúde pública.

“A prevenção e tratamento de feridas devem ser realizados em clínicas, unidades básicas de saúde da família, consultórios, ou seja, ambientes que tenham uma equipe multidisciplinar com profissionais da saúde capacitada para esta finalidade, seja ela de iniciativa pública ou privada, dispondo também de materiais adequados”, finaliza.

Outras informações
(32) 2102-3971 – Pró-reitoria de Extensão
(32) 2102-3841 – Faculdade de Medicina