Professor do departamento de Estatística, Augusto Souza, conversa sobre ciência com alunos do João XXIII. (Foto: Divulgação)

Professor do departamento de Estatística, Augusto Souza, conversa sobre ciência com alunos do João XXIII. (Foto: Divulgação)

“O papel da estatística na sociedade e na ciência”, esse foi o tema da conversa que o pesquisador Augusto Carvalho Souza, do departamento de Estatística da UFJF teve com alunos do 8º ano do ensino fundamental do Colégio de Aplicação João XXIII. O evento é parte do projeto “A ciência que fazemos” que promove a interação de professores da UFJF e alunos das escolas da educação básica de Juiz de Fora.

De acordo com o pesquisador, a estatística é uma ciência que estuda dados, “pedaços” de informações que reunidos podem explicar a frequência da ocorrência de determinados fenômenos e contribuir para o trabalho desenvolvido pelos cientistas. Segundo ele, trazer esse tema para os alunos da educação básica de forma mais descontraída contribui muito para despertar o interesse dos alunos pelo envolvimento com a produção do conhecimento acadêmico: “A estatística ainda é pouco conhecida. Conversar sobre isso com os estudantes do ensino fundamental faz com que eles tenham mais possibilidades na hora de decidir a profissão que irão seguir no futuro”.

Durante a palestra, Souza ainda mostrou como a estatística está presente no cotidiano de cada um por meio da inferência estatística e enfatizou a importância desse conhecimento dentro do esporte, na prevenção de doenças e até mesmo na garantia dos direitos humanos.

Segundo a professora do João XXIII, Fernanda Bassoli, a palestra foi importante para incentivar os alunos no campo das ciências. “É preciso mostrar que eles podem seguir essa carreira acadêmica e a visita do pesquisador é uma forma de desmistificar a profissão de cientista”. Ainda de acordo com a professora, a palestra articula com o projeto interno da escola na Semana de Ciências, “os alunos vão desenvolver projetos de pesquisa sobre os mais variados temas, alguns deles escolhidos pelos próprios estudantes, como células-tronco e câncer. Dessa forma, a palestra já foi o primeiro contato com o sistema de pesquisa e as formas de ciência que eles podem produzir”.