(Foto: Clecius Campos/UFJF)

A ideia é que o Plano Político Pedagógico Institucional da UFJF subsidie projetos para as licenciaturas, com bases comuns nos anos iniciais e especificidades de conteúdo conforme cada curso (Foto: Clecius Campos/UFJF)

Membros do Fórum das Licenciaturas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) receberam a presidente da Comissão Nacional de Formação de Professores do Conselho Nacional de Educação (CNE), Malvina Tuttman, nesta sexta-feira, 18. A professora foi convidada pela comissão que trabalha na atualização do Plano Político Pedagógico Institucional da UFJF para participar da reunião técnica do grupo.

Segundo o pró-reitor adjunto de Graduação (Prograd), Cassiano Caon Amorim, o convite a Malvina se deu no intuito de ajudar a esclarecer os termos da Resolução 2/2015 do CNE, que propõe alterações nas matrizes curriculares das formações inicial e continuada dos cursos de licenciatura, formação pedagógica e segunda licenciatura em todo o Brasil. “À luz dessa resolução, iremos estudar e propor as mudanças necessárias nos currículos das nossas licenciaturas”, explica.

Conforme esclarece Malvina Tuttman, a resolução estabelece que a formação de professores deve ser pensada e construída pela instituição formadora, respeitando os planos institucionais de Desenvolvimento e Político Pedagógico. A ideia é que o plano geral subsidie os diferentes projetos pedagógicos para as licenciaturas, com bases comuns nos anos iniciais e especificidades de conteúdo conforme cada curso. “Tudo isso deve ser feito em consonância com as redes estadual e municipal, e demais escolas, para uma formação docente vinculada com a realidade local.”

Para Malvina, a intenção é que os alunos, ao entrarem nas licenciaturas, tenham contato imediato com as realidades da educação, nas escolas, comunidades e demais instituições que os cercam. “É preciso que essa realidade seja base para as reflexões sobre o papel e a função do futuro professor”, defende.

A coordenadora de Licenciaturas da Prograd, Angélica Cosenza, acredita que a reunião com a conselheira do CNE foi positiva. “Ela nos trouxe esclarecimentos sobre alguns pontos que ainda estavam pouco amarrados e sobre outras formas de associação para propostas de solução de desafios. Tivemos um esclarecimento maior em relação às diretrizes e às práticas escolares como componentes curriculares. Com as informações advindas dessa reunião, temos mais lucidez para resolver as pendências do novo Plano Político Pedagógico Institucional”, considera.