Profissionais brasileiros e estrangeiros se uniram para realizar, com exclusividade, em Juiz de Fora, a montagem da ópera Ballo delle Ingrate [O Baile das Ingratas], de Claudio Monteverdi. A montagem é uma homenagem ao 450º ano do nascimento do compositor italiano, considerado um dos expoentes da música seiscentista e autor de algumas das mais emblemáticas páginas dos primórdios da música dramática. 

A apresentação acontece neste domingo, 30, às 20h, no Cine-Theatro Central, e marca o encerramento do 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, organizado pela Pró-reitoria de Cultura (Procult) e pelo Centro Cultural Pró-Música, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

A entrada é franca, mas os convites devem ser retirados no Centro Cultural Pró-Música (Avenida Rio Branco 2.329) ou no Cine-Theatro Central (Praça João Pessoa, s/n, Calçadão da Rua Halfeld) uma hora antes do início do espetáculo.

 (Foto: Divulgação)

Entre os cantores solistas, espetáculo apresenta a mezzo-soprano espanhola Nerea Berraondo, que já atuou nos mais prestigiosos teatros e salas de ópera do mundo (Foto: Divulgação)

Cenografia fantástica, figurinos belíssimos, música inspirada, números de dança e um texto que, “apesar dos seus quatro séculos, permanece atual” é o que o público juiz-forano pode esperar da produção, revela a diretora artística Rosana Orsini, jovem soprano brasileira que se apaixonou pela estética do século XVII durante o mestrado em música antiga, em Nápoles, Itália, depois de conhecer a obra de Monteverdi e seus contemporâneos. “Hoje em dia, Monteverdi é, sem dúvida, um dos meus compositores preferidos”, diz ela, que também estará no palco do Central, no papel de Vênus. Entre os cantores solistas, o espetáculo contará ainda com a bela mezzo-soprano espanhola Nerea Berraondo e o baixo-barítono Pedro Ometto, de São Paulo.

Harmonia
Il Ballo delle Ingrate foi encenada pela primeira vez a 4 de junho de 1608, em comemoração do casamento de Francesco Gonzaga – filho de Vincenzo I Gonzaga, Duque de Mântua e mecenas de Claudio Monteverdi – e Margherita di Savoia. A obra é um madrigal representativo – a palavra ópera não era usada na época na acepção atual – e é um dos melhores exemplos desse gênero surgido em Florença na década de 1590 para celebrar os grandes acontecimentos da vida nobiliárquica (nascimentos, casamentos, mortes, etc.). “Penso que nunca na história da música esses cinco elementos – cenografia, figurinos, dança, texto e música – foram integrados de forma tão harmoniosa como na primeira metade do século XVII”, observa Rosana Orsini.

A diretora artística considera de “extrema importância” que o festival juiz-forano tenha tomado a iniciativa de produzir uma ópera, “um gênero que é essencialmente barroco por incorporar todas as artes em um só espetáculo”. Rosana encara como um desafio assumir a responsabilidade de coordenar uma produção desse porte, para “trazer à vida uma obra que foi composta há 409 anos, sem que nenhum dos elementos que compõem o espetáculo teatral seiscentista seja relegado a um segundo plano”.

Para a montagem, foi realizada uma grande pesquisa histórica para a construção dos figurinos e cenários: “Temos a sorte de contar com duas excelentes profissionais, a cenógrafa Giorgia Massetani e a figurinista Michele Santos”, conta a diretora. O elemento visual era essencial nas óperas dos séculos XVII e XVIII, de tal forma que os libretos traziam os nomes dos cenógrafos, maquinistas e figurinistas com o mesmo destaque do compositor ou do autor do texto poético.

Diretora artística e solista, Rosana Orsini conheceu a obra de Monteverdi durante mestrado em música antiga, em Nápoles, na Itália (Foto: Divulgação)

Diretora artística e solista, Rosana Orsini conheceu a obra de Monteverdi durante mestrado em música antiga, em Nápoles, na Itália (Foto: Divulgação)

“Ao longo dos séculos esse equilíbrio entre texto, música e cenografia/figurinos foi de certa forma quebrado. Nossa ideia é retomar esse equilíbrio tão caro à estética da época, convidando o público a interagir com os deuses no palco e levando-o a um universo completamente fantástico”, informa Rosana Orsini. O balé também assume protagonismo na montagem, com coreografias a cargo do bailarino Osny Fonseca – professor da oficina de dança barroca do Festival. A direção de cena é de Henrique Passini, e cabe a ele a tarefa de integrar todos os elementos do espetáculo.

O violinista espanhol Roberto Santamarina, que conta com uma ampla experiência na interpretação da música antiga, assume a direção musical da montagem. Já a orquestra contará com o baixo contínuo Marco Brescia, que há mais de uma década vem se dedicando à interpretação histórica da música antiga italiana e ibérica e será também o maestro preparador.  

Para a diretora artística, a expectativa de apresentação de Il Ballo delle Ingrate no Festival é que essa seja uma ocasião de aproximar os músicos da ópera do século XVII, “que é belíssima e deveria ser mais representada no nosso país.” Segundo Rosana Orsini, “em tempos difíceis e de notícias ruins, só a arte é capaz de trazer alguma paz e tranquilidade, ainda que não seja a solução dos nossos problemas.”

O espetáculo será precedido de palestra, às 19h, do professor da UFJF, Rodolfo Valverde.

Ópera Monteverdi – II ballo delle ingrate e altri madrigali guerrieri e amorosi
São poucos os gêneros na História da Música que têm a sua origem tão definida como a ópera. Sabe-se exatamente onde e quando os primeiros dramas em música foram encenados, mais precisamente, em Florença, em meados da década de 1590. Também em que contexto sócio-político-cultural nasceram esses espetáculos que tanto sucesso alcançariam. Foi sobretudo nos séculos XVI e XVII que as cortes do Norte da Itália estabeleceram formas de celebrar as festividades mais importantes na vida nobiliárquica: o nascimento de um herdeiro, o casamento de um príncipe, a morte de um duque, entre outros, eram acontecimentos que requeriam grandes e aparatosas comemorações, tanto no âmbito público como privado, e os espetáculos teatrais atendiam como nenhuma outra manifestação artística ao intuito de glorificar e reafirmar o poder civil.

Foi precisamente para celebrar uma dessas efemérides que Il Ballo delle Ingrate foi composto. Encenada pela primeira vez a 4 de junho de 1608, juntamente com as óperas L’Arianna e L’Idropica, a obra foi representada em comemoração do casamento de Francesco Gonzaga – filho de Vincenzo I Gonzaga, Duque de Mântua e mecenas de Claudio Monteverdi – e Margherita di Savoia. Claudio Monteverdi nasceu em Cremona há exatos 450 anos, tendo estado a serviço da faustosa corte dos Gonzaga desde pelo menos 1590, ainda que só tenha assumido o cargo de Maestro di Cappella em 1602. Quando a sua primeira ópera – L’Orfeo, Favola in Musica – foi representada em 1607, o compositor já era plenamente reconhecido como um dos mais importantes da sua geração.

Monteverdi é um dos expoentes máximos da música seiscentista e autor de algumas das mais emblemáticas páginas dos primórdios da música dramática. A sua música ultrapassa brilhantemente os cânones da harmonia vigentes à época. Igualmente notável é a sua busca incessante em unir a palavra e a música, de modo a criar uma linguagem artística de uma modernidade que, ultrapassando os séculos, continua a surpreender o ouvinte.

Diretor musical – Roberto Santamarina
Formado em violino pelo Conservatório de Santiago de Compostela com nota máxima, recebeu uma bolsa de estudos

Diretor musical Roberto Santamarina atua nos conservatórios de Vigo, Lugo, Pontevedra e Santiago de Compostela (Foto: Divulgação)

Diretor musical Roberto Santamarina atua nos conservatórios de Vigo, Lugo, Pontevedra e Santiago de Compostela (Foto: Divulgação)

do IGAEM para ampliar seus estudos em Oviedo sob a orientação de Yuri Nashuskin. Paralelamente estudou interpretação histórica na Universidade de Salamanca com os professores Ángel Sampedro, Emilio Moreno e Eduardo López Banzo. Foi como especialista em violino barroco, fídulas medievais e vihuelas de arco renascentista que passou a colaborar com vários grupos de música antiga e interpretação histórica, como Martin Códax, Grupo 1500, Il Combattimento, entre outros, para além de ser concertino-diretor da Orquestra Barroca Musica Acordada, tendo atuado em diversos concertos e festivais por toda a Europa.

Santamarina é também membro fundador do Cuarteto Alicerce, especializado no repertório clássico e do primeiro romanticismo para quartetos de cordas, sempre interpretados com instrumentos com cordas de tripas e critérios históricos. Foi professor de violino e viola da Xoven Orquestra de Galicia, membro da Orquestra de la Comunidad Autónoma de Galícia e da Orquestra Barroca de Salamanca. Desde 1997 desenvolve um intenso trabalho pedagógico como professor de violino, viola e orquestra nos conservatórios de Vigo, Lugo, Pontevedra e Santiago de Compostela, sendo atualmente professor de violino numerário deste centro.

Diretor de Cena – Henrique Passini
Realiza criação e direção cênica de espetáculos líricos desde 2001, tendo trabalhado como assistente de renomados diretores brasileiros como Juarez Cabello, Francisco Mayrink, Carla Camurati, José Possi Neto e Cleber Papa. Em 2004, foi convidado para assumir a remontagem da ópera “Il Barbiere di Siviglia”, de Rossini, no Festival de Ópera do Theatro da Paz, em Belém (PA).  Entre as direções assinadas por Passini estão as óperas “La Serva Padrona”, de Pergolesi; “Gianni Schicchi”, de Giacomo Puccini e “Um Homem Só”, de Camargo Guarnieri, “Bastien e Bastienne”, “O Empresário”, “A Flauta Mágica”, “Apollo et Hyacinthus” e “Così fan Tutte”, de Mozart, e “L’Elisir d’Amore”, de Donizetti, sendo as quatro últimas apresentadas na Escola de Música da UFMG, em um trabalho com alunos de canto e regência.

Destacam-se em sua carreira a montagem de “La Serva e L´Ussero”, de Luigi Ricci, marcando o início da Companhia de Ópera Buffa; “Ainda,” de Verdi (outubro de 2008 – Palácio das Artes), montagem indicada ao XII Prêmio Carlos Gomes como melhor produção de 2008; e “Rita”, de Donizetti (Theatro São Pedro, em São Paulo), trabalho pelo qual foi indicado ao XIII Prêmio Carlos Gomes como melhor diretor cênico de 2009.

Em 2011, assinou a direção da ópera “La Bohéme”, de Giacomo Puccini, no Palácio das Artes e, em maio de 2012, de “Madama Butterfly”, do mesmo compositor, em uma montagem no jardim japonês da fundação zoobotânica de Belo Horizonte. Em 2013, nas comemorações de 200 anos de nascimento de Verdi, dirigiu, em Montevidéu, Uruguai, a ópera “Aída”, em remontagem do espetáculo de 2008, em parceria entre o Palácio das Artes e o Sodré.

Solistas
Rosana Orsini
Mestre pela Manhattan School of Music, pós-graduada pela Royal Academy of Music, especializada em interpretação mozartiana na Universität Mozarteum Salzburg e em interpretação da Música Antiga no Conservatorio San Pietro a Majella. Doutora em História e Musicologia (Universidades Paris IV – Sorbonne/NOVA de Lisboa), Rosana Orsini atuou à frente dos ensembles Central City Chorus and Orchestra (Nova York), Esprit Ensemble (Londres), Americantiga e Alemmares (Lisboa), National Gallery of Art Chamber Players (Washington), Il Combattimento (Lugo), Laboratorio Turchini (Nápoles), em prestigiosas salas e festivais internacionais como o Stavovské Divadlo (CZE), Trencianska Hudnobná Jar (SVK), Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Festival Internacional de Música Antiga de Diamantina (BRA), Compostela Organum Festival (ESP), Festival Internacional In Spiritum, Festival de Estoril/Lisboa, Festival de Órgão da Madeira e Festival de Órgão de Braga (PRT), dentre outros.

www.rosanaorsini.com

Nerea Berraondo
Natural de Pamplona (Espanha), aos 25 anos, Berraondo já atuou em alguns dos mais prestigiosos teatros e salas de concerto do mundo, tendo interpretado Adrasto e Creusa no Demofonte, de Gluck (Theatre an der Wien); Lucio em Catone in Utica, de Vivaldi (Theatre des Champs Elysées); Malika na Lakmé de Delibes (Teatro Municipal de Santiago do Chile); Messaggiera no Orfeo, de Monteverdi (Teatro Real de Madrid); Arminda em Selva Encantada de Amor, de Sebastián Durón (L’Auditori de Barcelona), e Fulbio em Tito Manlio, de Vivaldi (Auditorio Nacional de Madrid e Centro Cultural de Belém).

No mundo da Música Antiga, cantou sob as ordens de Eduardo López Banzo, Rinaldo Alessandrini, Alan Curtis, Marcello di Lisa, Josetxu Obregón, Maria Rosa Montagut, dentre outros.

www.nereaberraondo.com

Pedro Ometto

(Foto: Divulgação)

Membro do Núcleo Universitário de Ópera, barítono Pedro Ometto já atuou em diversos festivais, tendo estreado no Theatro Municipal de São Paulo na ópera Magdalena, de Villa-Lobos  (Foto: Divulgação)

Bacharel em Canto pela Unesp, Pedro Ometto é membro do Núcleo Universitário de Ópera (NUO) desde 2004. Entre os papéis operísticos que representou constam Angelotti (Tosca), Gasparo (Rita), Papageno (A Flauta Mágica), Mamma Agata (Viva la Mamma), Schaunard (La Bohème), Danilo (A Viúva Alegre) e Júpiter (Orfeu no Inferno).

Estreou no Theatro Municipal de São Paulo como Major Blanco na ópera Magdalena, de Villa-Lobos. Recentemente, como baixo, interpretou Dulcamara (Elixir do Amor) na Sala São Paulo; Bartolo (O Barbeiro de Sevilha), com a Cia. Ópera Curta, em diversas cidades do Estado de São Paulo; e Sarastro (A Flauta Mágica), como membro do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo (com direção do maestro Gabriel Rhein Schirato).

Atuou sob a regência de Ernst Mahle, Roberto Minczuk, Roberto Tibiriçá, Ulrich Kern, dentre outros. Tomou parte no I Festival Internacional de Música Antiga de Diamantina junto com os conjuntos Alemmares Ensemble e Favola d’argo. Atualmente está sob a orientação de Isabel Maresca.

Bailarino e coreógrafo – Osny Fonseca
Iniciou seus estudos em Dança Barroca com Christine Bayle (França), sendo também orientado por Ricardo Barros (Brasil/Inglaterra) e Catarina Costa e Silva (Portugal). Integra a Mercurius Company (Inglaterra) e é membro do Grupo Ibero-Americano de Estudos em Danças Antigas. Atualmente é orientado em técnica de dança clássica por Myrna Jamus (Pirassununga/SP).

Em 2009, apresentou-se no Royal College of Music (Londres), direção de Ashley Solomon e Ricardo Barros. Em 2010, juntamente com a violinista e pesquisadora em danças antigas Raquel Aranha, realizou concertos de dança barroca em cidades do Uruguai. Em 2015, participou da classe de dança barroca do XII Curso Internacional de Música Antiga (Mafra/Portugal), ministrou oficina de dança barroca no V Festival de Música Antiga da UFRJ e na Escola de Dança de São Paulo. Foi o coreógrafo na montagem da ópera “Don Giovanni”, realizada pelo CIDDIC e Ópera Estúdio da UNICAMP, no evento “Unicamp ano 50”.

Maestro preparador e contínuo – Marco Brescia
Cravista e organista, atua em diversos festivais internacionais na Europa e Américas Central e do Sul. Doutor em Musicologia (Universidade Paris IV-Sorbonne/Universidade Nova, de Lisboa), mestre em Interpretação do Órgão Histórico (Escola Superior de Música de Catalunya/Universitat Autònoma de Barcelona), pesquisador pós-doutoral da FCT integrado ao CESEM/Nova de Lisboa. É continuísta fundador do grupo Favola d’Argo (PRT/ESP), para além de colaborar desde 2015 com o grupo Il Combattimento (ESP).

A sua discografia inclui os títulos “Angels and Mermaids” (Arkhé Music-2016) e “Zipoli in Diamantina” (Arkhé Music-2017). Pelo trabalho em prol do patrimônio organário histórico brasileiro, foi condecorado com a Medalha de Honra Presidente Juscelino Kubitschek.

Cenografia – Giorgia Massetani
Formada em Cenografia pela Accademia di Belle Arti di Firenze, na Italia, especializando-se em Técnicas plásticas para cenografia teatral, iniciou-se em teatro infantil com a Compagnia dell’Atto Comico, participando de festivais de teatro na Italia, como Mercantia e ABC Festival, tendo as primeiras experiências com ópera no Maggio Musicale Fiorentino e no Festival Pucciniano de Torre del Lago como pintora cenográfica. Em 2012, participou pela primeira vez do FAO como assistente de cenografia para o Atelie La Tintota na ópera Lulu, colaborando desde então nas produções do festival.

Atualmente é Cenógrafa residente e coordenadora da Central Técnica do Theatro São Pedro, de São Paulo, assinando cenografias como Onde vivem os Monstros, de Oliver Knussen, O Espelho, de Jorge Antunes, Gianni Schicchi, de Puccini e outras.

Figurinos – Michele Santos
Nascida no Rio de Janeiro e cidadã do mundo, Michele Santos se formou em Moda e Design Têxtil pela London Colege Of Fashion. Teve o projeto “Lace and Fetish” exibido na galeria de artes da Faculdade de Artes de Londres, destacando-se pela inovação e criação de novas texturas em estamparia e bordado. Atuou como Personal Stylist para a renomada estilista inglesa Amanda Wakeley, tendo celebridades do mundo da música como seus principais clientes. Com a Designer de alta costura, Christine Kendall, Michele Santos aprendeu os segredos dessa arte e desenvolveu bordados exclusivos para noivas. Hoje contribui com inovação e criatividade em projetos de estamparia e figurino.

Iluminação Yuri Simon
Yuri Simon é mestrando em Design pela Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e pós-graduado em Artes Plásticas e Contemporaneidade pela Escola Guignard – UEMG. Após concluir o Teatro Universitário da UFMG, em 1990, firmou-se no mercado como produtor, ator e diretor de teatro. Graduado em Design de Produto pela UEMG, em 1997, se especializou também como cenógrafo e iluminador. Participou de diversas montagens com vários grupos de Belo Horizonte e criou a Trupe de Teatro e Pesquisa em 1993 para que pudesse desenvolver projetos autorais em teatro.

Foi coordenador e diretor em diversos cursos de iniciação teatral, como Oficina de Teatro do CAIC Aníbal Machado, em Sabará-MG; Oficina de Teatro da Faculdade de Sabará e também o curso de Iniciação Teatral Skené no SESC-MG. Atualmente é coordenador do Centro de Extensão e professor da Escola de Design da UEMG, onde leciona as disciplinas de Psicologia, Percepção e Forma, Teoria do Design, História da Arte (Teatro), Representação Tridimensional e Design Cênico.

MaquiagemGabriela Schembeck
Gabi Schembeck, bacharel em Artes Plásticas pela Unicamp, fez sua formação como maquiadora pelo Atelier Make-up Paris. Fez parte da equipe do Theatro Municipal de São Paulo nas óperas ThaïsLady Macbeth do Distrito de Mtsensk, entre outras. Atua também na área de cinema e televisão, participou da série 3%, da Netflix, Patati Patatá, da Discovery Channel, Tá no Ar, da Globo, entre outras produções audiovisuais.

Mais informações:
Centro Cultural Pró-Música/UFJF – (32) 3218-0336
Pró-reitoria de Cultura – (32) 2102-3964
http://www.promusicaufjf.com.br/festival/

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