Arteiros Urbanos: magia cômica, malabarismo, música, poesia e esquetes tradicionais de circo (Foto: Divulgação)

Arteiros Urbanos: magia cômica, malabarismo e esquetes tradicionais de circo para agradar adultos e crianças (Foto: Divulgação)

O Som Aberto deste mês é uma versão especial do evento já consagrado pelo público. Com a temporada de festas caipiras, o tema deste mês é ‘arraiá’. No próximo sábado, dia 22, das 14h  às 22h, com entrada franca, a Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estará preparada para receber correio elegante, barracas de comidas típicas, bandeirinhas e até uma quadrilha coletiva.

Nesta edição, o evento terá diversas atrações, como a palhaçaria do Coletivo Arteiros Urbanos; o Caipirão Perna de Pau, Léo Vital, representando o grupo Amplitud; a Zumba Julina da Academia Simetria; shows de Marcelo Cameron, no Palco Cultural; as bandas Cambará, Espirro de Bode e Só Parênt na Concha Acústica, além, é claro, do DJ Calango, abrindo e fechando o Som Aberto.

O evento ainda oferece, durante todo o dia, praça de alimentação e food trucks, massagem relaxante, hipnose, Grand Bazar com mais de 70 expositores e a participação da Campanha Veterinários Solidários, que retorna ao evento depois do sucesso da última edição.

Arraiá

Festa julina que se preze precisa ter aquela boa e velha caracterização caipira. Pensando nisso, o Som Aberto traz à Praça Cívica a Oficina de Maquiagem Makeup Danit, de Dani Brito, disponível durante toda a tarde do evento para não deixar ninguém de fora da festa. Maquiagem pronta, é hora de partir para a apresentação Picuinha in Solum, do Coletivo Arteiros Urbanos.

O palhaço Picuinha Bigode Afiado apresentará números de magia cômica, malabarismo, música, poesia e esquetes tradicionais de circo. Segundo ele, “a apresentação revela a necessidade de olharmos o outro e estabelecermos comunicação, a fim de mudar o estado de cada pessoa que compartilha o encontro com o palhaço através da ‘dialogia do riso’”.

Depois será a vez do Caipirão Perna de Pau, Leonardo Vital.  Presente em todas as edições do evento como integrante do grupo Amplitud, Leonardo conta que sempre fica feliz em participar do Som Aberto e que vê constante crescimento no evento. “Fico ansioso em participar pelo ambiente agradável e sempre levo meu filho de 6 anos.”

Dançar, como cantar, é sempre bom pra espantar os males. Por isso, a Academia Feminina Simetria vai esquentar a pista do Som Aberto com sua Zumba Julina. Com uma abordagem sempre divertida junto ao público do Som Aberto, a Academia promete, para a edição deste mês, muita energia ao ritmo de forró para não deixar ninguém parado.

Balancê

Corpo aquecido, é chegada a hora do Arraiá do Som Aberto que montará sua quadrilha ao som da Banda Cambará. Com intuito de resgatar os bailes de forró e homenagear os grandes nomes do estilo, a Cambará mescla baião e choro e o vigor do rastapé ao ritmo do samba. No repertório, músicas de compositores consagrados, como os sanfoneiros Luiz Gonzaga e Dominguinhos, Caetano Veloso, Gilberto Gil e João do Vale, dos chorões Pixinguinha e Jacob do Bandolim, além de novas composições.

O Palco Cultural é uma parceria que vem dando muito certo entre a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da UFJF e o Cultural Bar. Nesta edição, o espaço traz a apresentação do pocket show do músico Marcelo Cameron, com muito rock, reggae e MPB. Com um CD lançado em abril deste ano intitulado “Na Raiz”, o músico trará ao Som Aberto o som de influências que vão de Teatro Mágico a Pink Floyd, de Engenheiros do Hawaii a Alceu Valença. Ao lado de Marcelo, seu companheiro de banda Hugo Moutinho ficará encarregado da percussão na apresentação.

 DJ Kalango, que tocará durante boa parte do evento, fechará os trabalhos com o melhor de forró, xote, coco, xaxado e baião (Foto: Divulgação)

DJ Kalango, que tocará durante boa parte do evento, fechará o evento com o melhor de forró, xote, coco, xaxado e baião (Foto: Divulgação)

Forró e reggae

A primeira banda a subir à Concha Acústica nesta edição do evento é a Espirro de Bode, que teve seu início em 2001, em Juiz de Fora, e, desde então, vem se apresentando em várias casas e festas populares da cidade e da região, sempre com um repertório baseado em releituras de canções brasileiras de grande conhecimento do público. A banda já vem se encantando com o evento desde sua primeira edição de 2016, principalmente, por acontecer no espaço de uma universidade pública. “Este local é espetacular! O público universitário é muito interessante, por levar ao espaço estudantes de outras cidades e que, apesar dos 16 anos da banda, ainda não conhecem o show”, conta o vocalista Daniel Amorim.

Sobre o repertório, Daniel revela: “Estamos preparando uma seleção homenageando alguns mestres da música nordestina, como Luiz Gonzaga, Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, João do Vale e também apresentaremos a música mineira”. Essa mistura promete deixar o Som Aberto ainda mais animado e naquele clima dançante que todo mundo adora.

E a grande atração da noite é a galera do Só Parênt, com sua mistura de forró com reggae. Com melodias suaves e ritmos contagiantes, a banda traz ao Som Aberto uma ginga dançante da Cultura Popular Brasileira. Tudo isso por meio de suas composições autorais que falam de elementos do cotidiano e da terra, abordando temáticas de amor, família, doses de crítica social urbana, com muito entusiasmo e alegria.

Após a gravação de um DVD em 2012 e do primeiro álbum da banda, em 2015, a Só Parênt saiu em duas turnês pela Europa, mas nunca abandonou a mineiridade, voltando sempre a Juiz de Fora, cidade de origem. Em depoimento do conjunto da banda, eles contam um pouco sobre a expectativa para a apresentação no evento. “O projeto Som Aberto é uma afirmação de tudo que sonhamos para nossa cidade, enquanto oferta/movimento de cultura. Estamos muito honrados em fazer parte dessa edição. A euforia de fazer parte do evento está servindo de caminho para a escolha do repertório e, claro, será uma ótima oportunidade de mostrarmos nossa música nova, ‘Ilha Grande’”.

Para finalizar a festa com chave de ouro, o DJ Kalango, que tocará durante boa parte do evento, fechará os trabalhos com o melhor de forró, xote, coco, xaxado e baião. Apaixonado pelo som de Luiz Gonzaga desde a infância, o DJ passou a se interessar pelo universo forrozeiro ao frequentar vários eventos do ritmo em Juiz de Fora. Em 2006, Kalango tornou-se DJ, embalando várias festas com todo o repertório que reuniu ao longo dos anos. Seu objetivo é divulgar novos sons, bandas, releituras do forró, além dos clássicos do estilo.

Roteiro:

14h: abertura do Grand Bazar e DJ Kalango

15h: Makeup Danit – Oficina de Maquiagem (Infantil e Adulto)

15h30: Coletivo Arteiros Urbanos – “Picuinha in Solum”

16h: Amplitud: “Caipirão Perna de Pau”, com Léo Vital

16h30:  Zumba Julina – Academia Feminina Simetria   

17h: Arraiá do Som Aberto (Quadrilha) e Show Banda Cambará – Part. Karina Couto

18h: Palco Cultural – Marcelo Cameron

19h: Show Espirro de Bode

20h: Show Só Parênt

21h30: DJ Kalango

Outras informações: (32) 2102-3964 (Pró-reitoria de Cultura-UFJF)