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Aplicativo DeOlho disponibiliza mapa com a localização de fotos de possíveis focos de dengue, lixo e problemas urbanos tiradas por usuários (Foto: Reprodução/De Olho)

Focados em desenvolver mecanismo para a luta contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, zika e chikungunya, seis alunos do curso de Engenharia Computacional da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estão “DeOlho”. A expressão é o nome do aplicativo gratuito desenvolvido por eles, que permite à população de qualquer cidade registrar e visualizar por meio de mapa possíveis focos do mosquito, descarte incorreto de lixo e problemas urbanos.

Os usuários visualizam de maneira rápida e dinâmica um mapa, identificando onde estão espalhados os focos denunciados. Recém-lançado, o aplicativo conta com 17 registros em Juiz de Fora, Santos Dumont, Varginha, São Paulo, Rio de Janeiro e Belém. Em Juiz de Fora, usuários mostram fotos de buracos em calçadas, lixo espalhado na Praça da Estação, no Centro, e calçada sem capina. No Rio de Janeiro, um morador aponta como foco de dengue um terreno com estruturas aparentemente abandonadas.

No mercado on-line, existem aplicativos semelhantes ao que foi desenvolvido. Entretanto, o diferencial do “DeOlho” é a praticidade de não exigir cadastro. Basta acessar, escolher uma das três categorias disponíveis (lixo, foco de dengue ou problemas urbanos), tirar a foto e compartilhar a localização no aparelho para registrar a reclamação. O aplicativo garante o anonimato do usuário. 

 O “DeOlho” objetiva ser um canal entre a população e as instâncias de representação urbana. Um dos criadores do aplicativo, o estudante João Gabriel Silva Marra, reforça que o objetivo futuro é que os registros sejam enviados aos órgãos responsáveis. O site do aplicativo também pretende se tornar um fórum de discussão, em que os usuários tenham a oportunidade de opinar e relatar como resolveram seus problemas.

A ideia de criar o aplicativo partiu da percepção do grupo sobre a página Juiz de Fora da Depressão, popular no Facebook, em que moradores da cidade comumente relatam problemas urbanos e infrações do dia a dia. Os estudantes decidiram então concentrar essas informações em uma única plataforma, para que, a longo prazo, torne-se efetiva junto aos órgãos públicos.

Combate à dengue na UFJF
Além de poder fazer o alerta pelo aplicativo, o usuário que desejar informar sobre possíveis focos na UFJF pode também ligar para a Pró-reitoria de Infraestrutura, que disponibiliza o telefone (32) 2102-3709 para receber informações, como parte das iniciativas de combate à dengue no campus.

O aplicativo DeOlho está disponível para download no Google Play.

Outras informações: contato@deolho.xyz