Em sua quarta edição o projeto “Arte em Trânsito ” realizado pelo Colégio de Aplicação João XXIII em parceria com a UFJF, promove em Juiz de Fora entre os dias 3 e 7 de novembro a IV Mostra Cultural e o IV Colóquio “Arte em Trânsito ”. Um espaço de vivência, reflexão e debate sobre teorias e fazeres em arte e educação.
         O projeto organizado pelas professoras Renata Oliveira Caetano e Andréa Senra Coutinho tem como objetivo “fazer transitar a reflexão e a produção da arte, promovendo diálogos que sejam decorrentes de experiências artístico-estéticas, docentes e da pesquisa acadêmica”.
       As atividades são direcionadas a professores de artes da rede municipal, estadual, federal e particular; pesquisadores da UFJF e outras instituições de ensino superior; graduandos; alunos e alunas matriculados no Colégio de Aplicação João XXIII; artistas e público em geral.
       A mostra, aberta ao público no período de 4 a 14 de novembro, nos espaços do C. A João XXII, reúne obras do artista juiz-forano, Luiz Gonzaga e do poeta de parede, fotógrafo, artista plástico e frasista Cauê Novaes. Cauê é um dos criadores do Coletivo Transverso, grupo formado por artistas de áreas diversas, com o propósito de pesquisar, desenvolver e realizar intervenções urbanas utilizando técnicas de stencil, grafite, sticker e performance. Além de exibir seus trabalhos, Cauê participará do Colóquio para falar de sua experiência artística e debater sobre as potencialidades da arte em outros espaços que não somente o museu.
        A programação do evento inclui ainda apresentações musicais, oficinas, exposições de trabalhos de alunos, apresentação de dança, palestras e debates. Para encerrar as atividades do IV Colóquio Arte em Trânsito, o artista multimídia, professor, curador e crítico Ricardo Basbaum virá conversar com o público sobre o seu livro “Manual do artista e etc. ”. e sua atuação artística na Livraria Saraiva (Shopping Independência) no dia 6 de novembro às 19h. No livro, Ricardo Basbaum se propõe a refletir sobra a atuação artística de um modo diferente. “Pensar o espaço entre o artista e o etc. é buscar-lhe as vísceras, os seus mecanismos e motivações,” destaca Basbaum.

 Coloquio