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JF Vôlei disputará Superliga B com outras sete equipes

CBV divulga lista dos clubes e a data de início da competição; técnico acredita em torneio equilibrado

 

Para Marcão, técnico da equipe juiz-forana, competição promete ser bastante equilibrada (Foto: Marcelo Ribeiro)

Para Marcão, técnico da equipe juiz-forana, competição promete ser bastante equilibrada (Foto: Marcelo Ribeiro)

 

A temporada de 2019 da Superliga B masculina terá início no dia 23 de janeiro e final prevista para 14 de abril. Os detalhes do regulamento e da tabela de jogos para a oitava edição foram decididos em São Paulo (SP), na última segunda-feira (26). Estiveram presentes membros da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e representantes de seis dos oito clubes participantes, inclusive o técnico do JF Vôlei, Marcos Henrique do Nascimento (Marcão). Segundo a CBV, a tabela ainda está sendo montada e não tem data prevista para divulgação.

 

Além do time juiz-forano, também vem de rebaixamento da primeira divisão o Canoas Vôlei (RS). Participam ainda o Botafogo (RJ), o APAN Blumenau (SC) e o UPIS (DF), que já disputaram outras temporadas da B, além do São José Vôlei (SP) e o Lavras Vôlei (MG), que garantiram o acesso da recém realizada Superliga C. Para o ano que vem, a novidade é o antigo time do Monte Cristo (GO), que já foi campeão em 2013, se mudou para Anápolis (GO), com o nome de Anápolis Vôlei (GO) e terá como gestor o campeão olímpico Dante Amaral.

 

Na dinâmica de jogos, os oito times disputarão em turno único entre si. Segundo o regulamento, todos avançam para as quartas de final, com os confrontos definidos em cruzamento olímpico (1º x 8º, 2º x 7º e assim sucessivamente). As quartas e as semifinais serão disputadas em série melhor de três partidas. Assim como na edição anterior, os dois primeiros colocados garantem acesso à elite do voleibol brasileiro na temporada 2019/2020. Continua sendo obrigatório que cada equipe conte com pelo menos dois atletas sub-21 e dois sub-23, inclusive, pelo menos um atleta de cada faixa etária tem que estar na relação do time para cada jogo. A contratação de atletas estrangeiros está liberada com o limite de dois jogadores por equipe. As regras de regularidade financeira, como acontece na primeira divisão, também serão observadas.

 

Estiveram presentes na reunião o Superintendente de Competições de Quadra da CBV, Renato D’Ávila, a gerente de Competições de Quadra, Cilda D’Angelis e o presidente da Federação Mineira de Voleibol, Thomas Mendes, representando o Lavras Vôlei. Os representantes do Anápolis Vôlei, São José Vôlei, UPIS, Botafogo e da Federação Paulista também marcaram presença. APAN Blumenau e Canoas Vôlei não mandaram representantes.

 

 

Técnico avalia adversários

 

Para Marcos Henrique do Nascimento, o Marcão, técnico da equipe juiz-forana, a próxima temporada da Superliga B promete ser bastante equilibrada, mesmo com um medalhista olímpico à frente do Anápolis Vôlei. “Vejo equipes muito parelhas e estamos nesse nível também. Temos um grande aliado que é o tempo de treinamento, assim como o São José e Lavras, temos entrosamento e já jogamos algumas competições. Anápolis vem com poder aquisitivo bom, conseguindo contratar jogadores, mas é um time de formação, deve ter sua melhor atuação nos playoffs. Enquanto isso, a gente também vai crescer. Sinceramente, vai ser uma superliga B mais equilibrada e mais bem disputada de todas”, comenta.

 

Já com os nomes dos adversários em mãos, o treinador avalia o nível técnico dos participantes. “Uma equipe que não tenho informação é o próprio Anápolis que deve contratar, mas não sabemos quem vai vir, o mercado hoje está muito limitado. O Canoas é uma incógnita, o treinador provavelmente vai ser o Marcelinho Ramos, que era assistente ano passado e tem uma história muito bacana no vôlei, é um grande comandante. APAN para mim é a equipe que tem mais entrosamento, faz três anos que jogam juntos nessa competição e em outras, tanto estaduais como paralelas, e isso faz uma diferença bacana. São José é um time montado para subir da C para a B, tem um time experiente que sabe jogar, com umas peças mais velhas, foram bem na Superliga C e no campeonato paulista. Lavras é um time que conhecemos bem, é a nossa base do ano passado e que hoje tem parceria com o Cruzeiro, estão muito fortes. Botafogo é um time mais jovem que no ano passado, mas reforçou com a chegada do Lorena (Fabrício Stevens), trouxe alguns jogadores interessantes, que tem experiência no mercado. Esse ano não tem nenhuma equipe com tanta verba assim, talvez Anápolis, mas as equipes estão no mesmo padrão técnico e físico. Vejo que nossa equipe também se enquadra nesse padrão. Hoje com a chegada dos meninos, mais os treinamentos, não fomos tão bem no campeonato mineiro, mas com certeza crescemos de lá para cá.”

 

Segundo Marcão, o JF Vôlei não precisará de adaptações do time ao regulamento e já conta com equipe fechada. “Fechamos a equipe dentro do nosso orçamento, nosso time é uma base sub-23 e temos meninos da base que se enquadrariam no sub-21”. A intenção é de que o time mantenha o planejamento que já vinha sendo feito, com prováveis amistosos até a Superliga. “A gente já está se preparando desde o fim do Mineiro, tivemos uma semana de folga, voltamos para fazer base e estamos começando a mexer um pouco no sistema. Lá precisamos jogar e colocar em prática o que viemos treinando.” A equipe deverá ter um recesso de sete a dez dias para as festas de fim de ano, ainda sem data de saída e retorno definidas. “São datas importantes, essas festividades com as famílias, e isso acaba ajudando muito no treinamento de volta”, enfatiza.

 

 

Fonte: TRIBUNA DE MINAS