12 de março de 2018
Cheerleading, a nova modalidade esportiva das universidades de Governador Valadares
No último final de semana (03 e 04), alunos, atletas e representantes de Atléticas da UFJF-GV, FADIVALE, Univale e Unipac se reuniram para receber palestras importantes do universo do cheerleading.
Estas palestras ocorreram na Sociedade Recreativa Filadélfia. Durante o evento foram ministradas palestras com conteúdos teóricos e práticos. Atletas de diferentes universidades tiveram a oportunidade de trocar experiências e conhecimentos. Assuntos como técnicas de segurança, primeiros socorros, desmembramento do regulamento oficial da modalidade, elaboração de rotinas e atividades práticas para aquisição de novos movimentos foram abordados ao longo do evento.
Para a estudante e atleta do curso de Farmácia da UFJF-GV Ana Carolina Menezes, os conhecimentos que foram passados foram de grande importância. Visto que é um esporte que demanda de muita técnica, e por sermos uma equipe que estamos começando o conhecimento teórico e prático foi essencial para podermos ver como cheer realmente funciona e assim poder começar a praticar esse esporte maravilhoso com uma nova visão, e da maneira certa.
A aluna do 4° período do curso de Educação Física da UFMG e praticante do cheerleading há seis anos Ana Paula Amorim e o aluno do 1ª período do curso de Publicidade e Propaganda da UFMG, praticante do cheerleading há seis anos e fundador da equipe Panthers All Stars José Mateus Carlos Almeida estiveram presentes e ministraram palestras sobre o “Cheerleading no Brasil”, “Regulamento oficial da União Brasileira de Cheerleading”, “Composição de Rotinas” e “Stunts, Baskets e Pirâmides”.
“O cheer ainda não é um esporte profissional, portanto seus praticantes são amantes do esporte. Isso é um fator importante, pois seus praticantes se dedicam muito ao esporte. Passam por muitos percalços para conseguirem evoluir como atletas e melhorar suas habilidades. Porém, na busca desenfreada dessa "evolução" muitas pessoas se arriscam. Por falta de conhecimento específico, a saúde dos praticantes do cheer no Brasil está bastante comprometida.
Outro fato que se deve levar em consideração é a formação dos profissionais que trabalham com o esporte. Por ainda não ter uma regulamentação válida, os coaches (treinadores) vem de uma formação prática; não que eu seja contra mas trabalhar com esporte qualquer que seja ele exige muito mais do que conhecimento prático; esquecendo que é preciso estudar. O Congresso foi uma maneira de oferecer aos participantes conhecimentos teórico e prático sobre uma dessas esferas, o contexto competitivo do cheer”, diz a palestrante sobre os desafios que precisam ser vencidos no campo do cheerleading.
Por se tratar de um esporte com alto risco de acidentes, foi convidado para ministrar uma palestra o aluno do 9° período do curso de Medicina da UFJF-GV Romário Gomes da Silva, cujo tema se tratava de “Primeiros Socorros”.
A palestrante frisou a importância de um evento como esse, que reuniu alunos, atletas e representantes de Atléticas de diferentes cursos e universidades de Valadares para conhecer e discutir o universo do cheerleading. A mesma completou que é preciso estudar o esporte em todas suas dimensões e manifestações, não só por seus praticantes, mas principalmente pelos profissionais que pretendem trabalhar neste universo.