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Empreendedores e pesquisadores da UFJF apresentam propostas para analista de investimentos

Representando a ATSR Sistemas, o empresário Bruno Pereira explicou como funciona um dos softwares de gestão pensados pela empresa. Foto: Lucas Guedes/UFJF

O empresário Bruno Pereira explicou como funciona um dos softwares pensados pela ATSR Sistemas. Foto: Lucas Guedes/UFJF

O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promoveu ontem (15) uma rodada de pitches – apresentações curtas, de três a cinco minutos – com a presença do analista de investimentos da Fundep Participações (Fundepar) Felipe Mariani. Na ocasião, representantes das empresas incubadas apresentaram seus negócios e pesquisadores da Universidade expuseram tecnologias desenvolvidas na instituição.

“Esse tipo de oportunidade é fundamental para que os empresários captem recursos e ampliem as possibilidades de atuação de seus negócios”, explica o gerente de empreendedorismo do Centro, Leonardo Frossard. “A Incubadora, como responsável pelo suporte a esses empreendimentos, está sempre buscando promover esse tipo de encontro, de forma a viabilizar o amadurecimento e aperfeiçoamento de cada negócio”, diz.

Cada empresário e pesquisador teve cinco minutos para apresentar cada proposta, visando receber aporte financeiro da Fundepar. Na avaliação de Mariani, a diversidade de propostas foi um dos principais atrativos do evento. “Foi interessante observar projetos que vão desde tecnologia da informação a bioquímica. Essa pluralidade é um atrativo, mas também um fator fundamental para a criação de um microecossistema entre os próprios participantes”, pontua.

Para a gerente de Inovação e Transferência de Tecnologia do Critt/UFJF, Débora Marques, a possibilidade de colocar pesquisadores em contato com entidades de fomento é um trabalho essencial para garantir que a sociedade tenha acesso à inovação gerada no meio acadêmico. “Além do licenciamento, que é oferecido diretamente a empresas, o investimento também é um canal para viabilizar a tecnologia para o mercado”, aponta.

“No caso dos fármacos, por exemplo, são necessários testes clínicos com humanos e avaliações para regulamentação junto aos órgãos de controle”, enfatiza Marques. “Naturalmente, esse processo tem um custo, às vezes oneroso para o pesquisador e a Universidade. Nesse ponto, as entidades atuam como um vetor adicional, para assegurar que pesquisas de cunho aplicado desenvolvidas aqui possam ir além do âmbito acadêmico”, conclui.

 

Uma das propostas expostas foi a do Glico-CP, um fitoterápico criado para tratamento de diabetes. Foto: Lucas Guedes/UFJF

Uma das propostas expostas foi a do Glico-CP, um fitoterápico criado para tratamento de diabetes. Foto: Lucas Guedes/UFJF

Ciência e Empreendedorismo

O empresário Bruno Pereira foi o primeiro a se apresentar, falando sobre um dos softwares criados pela ATSR Sistemas para gestão de investimentos na bolsa de valores. Em seguida, foi a vez do analista de sistemas Marcelo Alcênio falar sobre a Bemmelhor Soluções Inteligentes sobre sua proposta de desenvolver uma ferramenta que conecta diversos canais de comunicação – incluindo redes sociais – para aprimorar a gestão da informação no âmbito organizacional.

O terceiro a se apresentar foi o desenvolvedor Leandro Wong, que expôs as novas perspectivas da Imovi para o ImoviCorretor, principal produto da empresa incubada. Já o geógrafo Júlio Almeida, quarto a se apresentar, explicou a proposta por trás da Trackschool, spin-off da Plangeo Inteligência Geográfica – empresa graduada pela Incubadora de Base Tecnológica do Critt/UFJF – que pretende lançar um sistema para monitoramento de crianças em transportes escolares.

Abrindo a segunda parte da rodada de pitches, o pesquisador Nícolas de Castro apresentou o Inflativ, um anti-inflamatório cutâneo natural desenvolvido por ele e as professoras Elita Fontes e Josiane Mello. Na sequência, o também geógrafo Diego Freesz representou a Preditec, outra empresa já graduada pelo Critt/UFJF que atua no na área de preservação preditiva industrial – prognóstico de falhas e detecção de mudanças no estado físico de máquinas e equipamentos.

A também pesquisadora Hanny Mockdeci apresentou duas tecnologias. A primeiras delas foi o Phytofresh, um filme polimérico auxiliar baseado em ativos naturais que combate a halitose – um problema de saúde bucal que afeta grande parte da população mundial. A segunda tecnologia foi o Hypertoophpaste, um creme dental para o tratamento da hipersensibilidade dentinária.

Encerrando a rodada, a gerente de Inovação e Transferência de Tecnologia do Critt/UFJF, Débora Marques, representou a professora Elita Fontes na apresentação do Glico-CP, um fitoterápico criado para tratamento de diabetes. A proposta se destacou por ser capaz de reduzir até 70% o valor inicial da glicemia, mantendo os níveis glicêmicos normais ao longo de todo o período de tratamento, ao contrário de muitos medicamentos já utilizados por diabéticos.

 

Outras informações: (32) 2102-3435 – Ramal 204 (Setor de Comunicação e Marketing do Critt/UFJF)

 

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