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CRDH no Cine LGBT: A Garota Dinamarquesa

Conversando sobre as lutas de um transexual

No dia 09 de abril de 2019, a convite do Coletivo LGBTQ+ da UFJF-GV, a docente Nara Carvalho, e as extensionistas Hully, Lorena e Abab, todas membros do CRDH, participaram do Cine LGBT. Nesse dia, o filme escolhido foi “A Garota Dinamarquesa”. Além dos estudantes e dos membros do Coletivo, estavam presentes membros da Comissão da Diversidade da OAB, subseção de Governador Valadares. 

O filme aborda a vida de uma pessoa transexual, no começo século XX.A história, baseada em fatos reais, passa-se na década de 20, em uma Dinamarca pós Primeira Guerra Mundial. O pintor Einar Wegener, então casado com Gerda Wegener, descobre-se transsexual e em uma sociedade marcada por preconceitos, inclusive internos do próprio personagem, Einar percebe-se como Lili Elbe, uma mulher. 

Após a exibição do filme, iniciou-se um debate com os presentes no local. Nesse debate, foram tratadas questões acerca de transexualidade, gênero, imposição/Garota Dinamarquesa 1construção de projetos de vida e vivência da sexualidade.

Segundo a professora Nara, o ambiente em que foi realizado o evento estava cheio, e houve ativa participação dos presentes no diálogo, que era majoritariamente de alunos e de alunas da Universidade. A discussão que mais se destacou em sua perspectiva foi em relação à dissociação do feminismo e a questão transexual, onde foi destacada por um dos presentes a dificuldade existente na ideia de interseção dessas causas. De acordo com ela, a conversa foi muito interessante e proveitosa e, até mesmo, permitiu a criação de um vínculo entre a Comissão da diversidade da OAB de Governador Valadares e o CRDH.

O convite para a participação do CRDH no Cine LGBT foi feito por Lucas Tosoli, que é aluno da UFJF-GV e também um dos membros representantes do Coletivo. Sendo ele, “a ação fazia parte de um projeto do Coletivo LGBTQ+ UFJF-GV chamado ‘Cine-Diversidade’, que tem como propósito a exibição de filmes relacionados com a temática de gêGarota Dinamarquesa 2nero e sexualidade, com posterior debate conduzido por convidados. Esta foi a primeira sessão do projeto. Aconteceu no NPJ (Núcleo de Prática Jurídica), na sala de mediação, espaço limitado, por isso teve um público restrito. Convidamos a profª Nara para conduzir o debate. Na sessão, participaram algumas pessoas da comunidade acadêmica e externa que não compõem o coletivo e o CRDH. Dentre alguns tópicos que foram debatidos, lembro-me que houve uma discussão a respeito do movimento feminista e as mulheres transsexuais. Lembro-me também de relatos pessoais acerca de percepções na construção da própria personalidade que desafiavam os estereótipos e imposições de gênero. Percebi que foi um debate bastante proveitoso, que despertou nos presente reflexões a respeito de papeis de gênero e de transsexualidade, temas que muitas vezes passam batidos na formação acadêmica. A parceria do coletivo com o CRDH se prolongou ainda para a segunda sessão do projeto, com o filme BENT”.

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